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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Cerveja devem liderar vendas no Natal

A cerveja é um dos itens que deverá registrar maior porcentual de crescimento durante as vendas de Natal e fim de ano, época que coincide com o verão, período de maior venda para a indústria do setor, segundo Pesquisa de Natal da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) feita com aproximadamente 80 supermercadistas. A expectativa é que as compras do produto subam 15,2% no período ante igual intervalo de 2009.

Na sequencia da lista de produtos com maior potencial de vendas nas festas de final de ano estão o panetone, com alta de 14,1%; refrigerante e bacalhau, com 13,8%, cada; frutas nacionais da época (13,4%); bebidas natalinas (12,9%); frutas secas (11,9%); frango congelado (11,9%) e brinquedos (11,4%). Já peixes frescos, com 6,8%, tender, com 8,2%, e peixes congelados, com 9,1%, tiveram os menores crescimentos porcentuais.

''Temos tudo para termos um grande Natal. Esse ano não há crise, nem indicativos macroeconômicos ruins. Pelo contrário. Há um otimismo adicional por conta do bom desempenho da economia e também devido à ascensão das classes D e E ao mercado de consumo'', disse o superintendente da Abras, Tiaraju Pires, em coletiva de imprensa. Se confirmada a previsão de crescimento nominal de 12,54% para as vendas totais no período, o desempenho será o segundo melhor do Índice de Vendas da Abras, iniciado em 2001. A melhor performance foi registrada em 2002, quando as vendas nominais de dezembro subiram 15,25%.

Segundo o superintendente da Abras, os produtos deverão ser mais caros neste ano do que o ano passado, já que 71% dos supermercadistas relataram ter comprado os produtos em patamar de preços superior ao praticado nos meses anteriores, enquanto 29% fizeram seus pedidos com valores alinhados. ''Mas ao mesmo tempo, o período é de grande competitividade. Então o possível repasse pode não ocorrer'', explicou. Entretanto, os lojistas (73% dos entrevistados) admitiram que, após o período de festas, realizarão campanhas promocionais.

A pesquisa ainda mostrou que 52% das empresas vão contratar mão de obra temporária, enquanto 48% não irão contratar. O setor estima que, no total, serão contratadas 12,8 mil pessoas especialmente para o período de final de ano. Desse total, 16% devem ser efetivadas.

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